Travel

Como podemos ser felizes num só sitio.

Temos tanta coisa para visitar neste nosso canto do mundo que o melhor é mesmo aproveitar todos os dias para conhecer algo novo.
Luz Houses, ring a bell? Pois eu já estava mortinha para conhecer este local de tantas fotos e partilhas que tenho visto aqui pela rede. E desta vez foi a minha vez de visitar, aproveitar e respirar o que de bom se faz na hotelaria portuguesa.
Houve quem me perguntasse – então o que se faz lá? – Nada! E como eu adoro cultivar o nada para fazer. É claro que o escritório vai sempre comigo, e na mala vai sempre o portátil, o iPad e os carregadores de tudo e mais alguma coisa, mas não foram precisos. Ficou tudo fechado dentro da mala, pois o nada para fazer ganhou.
Mas começando pelo início, sabem quando chegamos a um sítio novo e mal entramos já fomos conquistados? Era de noite e quando me deram uma toalhinha quente para as mãos e um cházinho à frente da lareira, deixei de ouvir tudo o que estavam a dizer e fui [fazer o nada]. Acho que ficámos ali mesmo, nas horas que se seguiram.
É bonito sim, não como imaginava pelas fotos que tinha visto, mais bonito ainda. Mais acolhedor. Tudo estava quentinho, bonito, bem decorado, e os pormenores? Os pormenores de todos os cantos e cantinhos… são de perder a cabeça. A simpatia de quem nos recebe e guia pelo local não tem palavras, faz-me lembrar como em tantos outros sítios, igualmente bonitos, falta-lhes isto. Amabilidade. Hospitalidade.
Depois de fazer um pouco de nada, lá fomos ver o que havia para fazer. Temos bicicletas, temos ovelhas, temos trilhos onde o sol entra por raios de luz, temos uma gruta – imaginem só – é um spa. E eu fui lá. Recomendo, é místico. Quando entrei fez-me lembrar um cenário do Indiana Jones mas logo a seguir embarquei numa aventura mais holística.
Uma noite soube a pouco e ao mesmo tempo soube a tanto. Os quartos nem falo deles porque é mesmo para ir ver e desfrutar.
Fiz tanto e não fiz nada. E tenho de voltar a fazer.
As fotos são da Rita e mostram um pouquinho do nosso cultivo de não fazer nada 🙂


Texto | Filipa Simões de Freitas, Lance CollectiveFotos | Rita Quintela, CV Love
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