Vida de Freelancer

Pausas “fingidas” que vão dar uma reviravolta à tua marca.

Estava aqui a rever o meu banco de imagens pessoal. Sim, aquelas fotos que vou tirando e que guardo para mais tarde fazer um post no blog, ou no Facebook ou até só para o Instagram (um dia explico melhor como me preparo a nível de material para conteúdos). E de repente, pensei. Bolas. Já não dou formação há 2 meses. Parece que foi ontem que tive a última turma aqui em Lisboa, mas vendo bem a coisa, o tempo corre mais depressa do que eu consigo alcançar.
É verdade que durante o Verão faço uma pausa nos workshops. É Verão, está calor e não queremos ficar fechados numa sala – ainda bem que os meus workshops são práticos e numa sala bem bonita. Mas esta pausa é pensada, e necessária. Porque é a altura em que avalio as formações passadas e preparo novas ideias, que actualizo conteúdos, que altero o site e começo a planear o novo calendário com novas datas.
E isto passa-se com tudo. Estas pausas “fingidas” são necessárias no nosso trabalho. Temos de as assumir, parar, escutar, avaliar e depois atravessar. Diga-se que atravessar é mesmo avançar com mais ideias, coisas novas e motivação. É nesta altura que respiramos, levantamos a cabeça e vemos o que temos andado a fazer, e o que podemos fazer mais.
É difícil fazer pausas, quebrar com a rotina e com os timings que já temos fechados. Mas deixo alguns truques que costumo pôr em prática.

1. Aponto tudo.
A melhor maneira de rentabilizar o nosso tempo e não perder nenhuma ideia é irmos apontando tudo o que nos vamos lembrando. Quantas vezes tenho uma ideia e depois quando me quero lembrar dela já não sei bem qual era?! Pois, o melhor é irmos apontando, um género de ideias soltas, para depois quando nos debruçarmos sobre o assunto, já termos aqui o nosso tempo mais bem aproveitado com tudo apontado. Onde aponto? Utilizo o Evernote para tudo.

2. Auto replies
Sou fã! Mas houve um tempo que fugia de mensagens automáticas como o diabo da cruz. Como freelancer, sempre tive alguma dificuldade em assumir que iria “estar ausente”, pensava sempre que estando ausente podia perder alguma oportunidade de trabalho, de deixar alguém sem resposta ou até mesmo de parecer indisponível. Mas foi com o tempo que fui perdendo o medo, e agora é facto assumido que preciso de parar. E parar de duas maneiras: para avaliar o nosso negócio em paz e definitivamente parar de trabalhar.
Adoro escrever as mensagens de out of office. Porquê? Porque não deixam de ser um ponto de contacto, onde podemos surpreender. E o melhor é que a primeira vez que fiz uma “ausência” nos emails a explicar que estava a estruturar e a planear novas ideias, muitos foram os que compreenderam e ainda deram mais incentivo.

3. Marco uma reunião comigo mesma
Às vezes marco reuniões comigo própria. Nem sempre é preciso “fechar a loja” uma semana ou até mesmo um dia. Mas às vezes, digo mesmo que durante aquela manhã não respondo a emails nem marco entregas e vou rever alguma ideia ou preparar aos poucos o que já tenho em mente. Basicamente, marco uma reunião comigo mesma.

4. Escolho uma data
Pode parecer a tarefa mais fácil, afinal é só escolher um dia no calendário. Não há tarefa que sobreviva sem um deadline, sem uma ideia de timeline.
Não vale a pena ter ideias sem datas associadas. Porquê? Porque dificilmente vão ver a luz do dia.
Temos de ter pelo menos uma ideia de quando queremos ter tudo pronto, seja um novo serviço, um novo site, qualquer coisa. Porque com uma data à frente é certo que trabalhamos com um objectivo.

5. Mostrar resultados
Quando apelamos à compreensão para uma pausa necessária, não nos podemos depois esquecer de mostrar os resultados dessa pausa, mais não seja para agradecer. Ou, porque não divulgar em primeira mão o que há de novo, em jeito de agradecimento?! Tudo é uma oportunidade de comunicação, de falar e estabelecer contacto.

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