Quando fiz este caminho de manhã, pensei: bolas que já não me lembro da última vez que passeei. Do tipo, passear com as mãos nos bolsos, sem relógio e sem horário a cumprir. Passear a passo lento e sem fazer a mínima ideia por onde vou a seguir.
Era isto que eu procurava, esta calma de não ter horário. De esvaziar a cabeça e deixar mesmo entrar ar. Arejar as ideias, olhar para o chão e para cima, ver o que me rodeia e não estar só focada no que está em frente.
Ah! Tempo fresco destas terras só nos fazem bem.
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