Não que eu tenha isto em mente, mas a título de curiosidade fui contar os anos. Mais precisamente, 5 anos, sem patrão. Chefe. Director… o nome que quiserem dar a quem temos de prestar contas no trabalho. Não foi a decisão que eu queria na altura, ou pelo menos julgava eu não estar preparada para me virar sozinha. Mas depois de um chefe mauzinho, um patrão ainda pior e uma carta de despedimento, tive mesmo de me virar sozinha. Arranjei um chefe melhor e, um patrão como eu — promovi-me a tal.
Hoje, sou o que sou, porque o destino assim me cruzou. Virei-me. Sozinha, com ajuda, e com sonhos. Se era para trabalhar para mim, que fosse por mim. E, por vezes, temos de nos lembrar disto, é por nós. Porque queremos ser independentes, porque queremos fazer o que realmente gostamos, por isso, façamos. Podemos escolher o que queremos, e o que não queremos fazer.
Agora, não vamos ter ilusões, é tudo mais trabalhoso, mais intenso e muito mais emocional. Afinal, estamos a vestir a pele do patrão, do trabalhador, do contabilista, do account e por aí fora. Trabalhamos mais, fazemos mais também e, por mim falo, tenho muito mais orgulho agora nas minhas conquistas e no trabalho que tenho vindo a construir. Não interessa se o nosso 100% é menor que outros, o que interessa é que trabalhamos por nós, por isso, é o nosso empenho e a nossa personalidade que fazem o factor único nos nossos serviços. Podemos ter uma marca com um grande nome, ou não, mas o objectivo é trabalharem connosco, pessoas com pessoas. Sonhos com histórias e sucessos. O resto acontece.
Hard work. Better life.
1 comentário
Freelancing, no Dia Digital do Factory Braga com Filipa Simões de Freitas
[…] Perante os desafios que temos pela frente, cada um de nós reage à sua maneira. Por isso, o método de como eu abordo, por exemplo um cliente, não tem de ser um método igual para outros freelancers. Cabe a cada um de nós arranjar os seus meios e mecanismos de organização de modo a ter a capacidade de gerir o seu próprio trabalho. Não há uma fórmula que eu possa dizer em como organizar o dia da melhor maneira, para, por exemplo, conseguir responder aos emails todos num dia. Não há fórmulas universais, mas sim mecanismos, rotinas nossas, que implementamos e fazemos à nossa medida. […]