Desde pequena, ouvi a expressão “vamos para a terra”. Sim, a santa terrinha dos avós, onde se passava as férias grandes (e pequenas), os fins-de-semana e feriados, com primos e mais primos… muitos deles sem saber ao certo que primos são, ou se realmente era primos, mas é tudo gente da mesma terra.
Sei as rotinas de uma horta, de regar ou apanhar pepinos e batatas. De como se faz o azeite, e até o vinho. Azeite que ainda hoje vem da terra. Ir para a terra tinha destas coisas, trabalhar no campo, beber água da fonte, dormir a sesta na hora do calor. Ir levar o almoço ao avó que estava no posto de vigia lá no alto. E apanhar amoras à beira da estrada. O mesmo sítio que ainda lá esta.
Por isso, vamos para a terra outra vez!
Ainda não está na altura da vindima, estas uvas são mesmo as primeiras a serem apanhadas, ainda longe de estarem no ponto. E o mesmo para a azeitona, ainda não está na altura. Os figos sim!!
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