As seis razões, são mesmo seis coisas. Seis apontamentos que podem ajudar, tanto na organização do nosso espaço de trabalho, como parecer que fizemos uma nova decoração. Mas primeiro, arrumemos a tralha, vamos limpar a mesa e deitar fora a tonelada de papel que guardamos a pensar que um dia servirá de rascunho. E depois vamos agrupar por temas, ou por objectos e deixar mais à mão, e até à vista, o que mais usamos.
Mudei de pequeno-almoço
Andava desesperada para arranjar alternativas para os pequenos-almoços. Não tenho tempo de manhã, não tenho paciência para comer mais pão, nem leite. Apenas o café. Esse momento do café não abdico, nem troco.
E em conversa a semana passada com a Mafalda, falei deste meu dilema com os pequenos-almoços. Nesse mesmo dia fui comprar o livro, e de facto ainda não saí do capítulo dos pequenos-almoços. E já fiz vários, e diferentes. Eu só precisava mesmo de ouvir alguém sobre este meu dilema.
Ontem fui ao lançamento do livro, e recomendo. Gosto muito da Mafalda, e como se disse ontem, ela sabe bem o que faz, e o que diz. Este não é mais um livro de receitas saudáveis, é mais do que isso. São novas rotinas, novos alimentos, que aos poucos, em pequenos detalhes podemos mudar muita coisa em nós.
A Mafalda é das minhas clientes mais antigas, ainda a Lance não se chamava Lance, e já andávamos a fazer este blog tão bonito. E o futuro cruza-nos com as pessoas certas, e desde então a Rita tem vindo a fotografar para a Mafalda, e este livro vive ainda mais por todas as fotos que lá estão da Rita.
Mundet factory
Sei que aquele edifício faz anos ali à beira rio, mas agora que olho para ele com outra cara, parece que já não me lembro de como era antes. Fiz muitas vezes aquele estrada, muitas horas naquela paragem ali mesmo em frente, e mais umas quantas vezes que fui limpar ali a baía do Seixal. E por isso, quando anda tudo a falar da nova Mundet, fiquei curiosa. Nova? Como assim? O que tem lá?
Verdade é que depois de lá ter ido, fiquei ainda mais curiosa porque aquilo é um mundo lá para dentro. Se tem potencial? Oh se tem! E se a Câmara do Seixal quiser umas ideias, nós aqui na margem sul juntamos umas quantas!
Eu sou da Margem Sul, e gosto de ver a “nossa terra a mexer” e aposto que isto é geral, não fosse um dos post mais lidos e partilhados de todos os tempos, exactamente sobre a margem sul.
Mas agora a nova Mundet, chamasse Mundet Factory, composto por um bar e um restaurante do chef João Macedo, que foi simpático em vir falar um pouco comigo. A decoração está excelente, o espaço mantém o espírito da casa. A ementa é uma verdadeira viagem, porque tem um pouco de tudo, e de vários países. O melhor é mesmo irem lá.
Eu tenho dois escritórios… não sei qual gosto mais
Cowork. Esse termo tão familiar nos dias de hoje. É verdade que já lá vão dois anos que decidi trabalhar fora de casa. Mas, atenção, eu até gosto de trabalhar em casa, a verdade é que depois de alguns anos a trabalhar em casa tive a necessidade de sair. De ter um horário de trabalho fixo, de vir para a cidade, de ver pessoas. Facilita ter um espaço em Lisboa para trabalhar, estou mais perto dos clientes, mais acessível e tenho pessoas à minha volta.
No Cowork temos vida, pessoas, conversas, discussões, animação, almoços de grupo, colegas para tirar duvidas, temos muita coisa, e estamos muito contentes com o espaço que temos vindo a decorar e arranjar. Aquela sala do fundo do lisbonworkhub só podia mesmo ser nossa.
Mas entretanto, e como eu continuo a gostar de trabalhar em casa, nunca me desfiz do escritório de casa, pelo contrário, ele levou uma volta este ano. Confesso que faço alguns dias de “home office“, e costumam ser, ou, os dias com mais trabalho porque preciso de me isolar no conforto de trabalhar de pijama, ou os dias de pensar na marca da casa, como é esta altura agora de balanços de final de ano.
Por isso, o home office mudou, tem espaço agora para a família toda, mais espaço para livros, e menos tralha espalhada. Tudo virou branco, e por mim até o chão tinha passado a branco.
O melhor disto tudo é que com a nova decoração do escritório, e com as jarras que trouxe do Continente da coleção Kasa, ideias para presentes agora não faltam. Algo me diz que em 2017 as casas vão ter mais flores.
Muda aqui, muda ali e temos uma casa nova
Basta mudar uma mesa, trocar o lugar de uma cadeira, ou só mesmo ter uma jarra nova e parece que temos uma casa nova. Mudar é bom, é muito bom, e ideias nunca nos faltam.
Isto tudo a propósito da nova colecção KASA do Continente. Normalmente pensamos em Continente quando temos de fazer compras, ou é preciso mais detergente para a roupa, ou ir à fruta, mas essa ideia tem mudado nos últimos tempos e a ficar mais completa. O Continente tem vindo a trabalhar cada vez mais na sua marca KASA, tornando a decoração, os acessórios e a nossa casa mais bonita e acessível a todos.
Fui ver o lançamento da nova colecção no dia 1 de Setembro e foi bom ver que o processo criativo está lá, que a mecânica e o passo-a-passo é muito semelhante ao meu dia-a-dia também. Existe uma preocupação com as tendências, com as cores e a combinação de tudo no seu conjunto. O pensamento estratégico foi-nos apresentado e, enquanto o ouvia, sorria. Sorri porque é bom ver que, apesar de falarmos de um produto final diferente, estamos em sintonia no seu processo criativo.
Neste catálogo, que aconselho mesmo ver em mão, porque não há nada como ver no papel, os artigos são funcionais e actuais, existem 3 gamas que vão satisfazer todos os gostos, desde a cozinha ao quarto, sem esquecer a casa de banho e as pequenas divisões e cantos que tanto gostamos de decorar. A inspiração desta nova colecção vem mesmo das nossas casas, as casas portuguesas, as nossas tipologias e características. Por isso, não podia ser mais ao nosso jeito, pois não?!
Para quem gosta de padrões e do azulejo português, tem uma gama que relembra exactamente isso, e que fica lindamente em qualquer casa e até mesmo (não me tinha lembrado desta óptima ideia) de oferecer a alguém num aniversário, por exemplo.
Por isso, se passarem pelo Continente, agarrem primeiro o catálogo KASA (podem ver também aqui), porque é lá que vão encontrar ideias, e até dicas, para decorar e mudar algumas coisas em casa. O próprio catálogo mostra os ambientes e os produtos, assim conseguem visualizar melhor como tudo pode ficar diferente e bem.
Mãos ao trabalho na Tipografia Dias.
Meter as mãos na massa é o que gosto. Então isto, nem vos conto.
Já não é a primeira vez que falo de letterpress, nem a segunda, nem vai ser a última. Ainda estou em falta para com a Cara da Underwood Letterpress para mostrar a visita que lhe fiz em LA (mas isso é post para outro dia).
Há umas semanas descobri um workshop de tipografia pelo Facebook e fui atrás. E melhor ainda, descobri que é na porta ao lado da Lance, em Alvalade. Tipografia Dias – este é o sítio, o paraíso e o saber sobre algo tão bonito e tão bom de se ver e fazer.
Um dia inteiro. Confesso que no início tive alguns momentos de não saber bem como começar a minha própria composição, mas lá entrei nos eixos. E nunca mais parei.
E como eu gostei de sair de lá com as mãos sujas e o rolo de papéis debaixo do braço.
Espectacular, é o que tenho a dizer. E não vou ficar só por aqui 🙂
Filipa Simões de Freitas
http://lancecollective.com/
Afinal este mundo não é assim tão pequeno.
Depois de 3 dias muito intensos com a Maria Midões resolvi voltar aqui ao blog. Passei o fim-de-semana nos workshops do blog Nossa Mesa e giro foi quando cheguei e vi que não conhecia quase ninguém. Aliás percebi que há muito mais do que meia dúzia de blogs de cozinha. A sério, eu pensava que havia meia-dúzia, vá, uns quantos. Mas é bom ver que o mundo não é assim tão pequeno como às vezes parece.
Fui aos workshops porque a Maria é uma inspiração e não digo isto de barato (ela não me pagou para isto) mas fui para aprender, há sempre mais qualquer coisa a aprender, a partilhar e acima de tudo conhecer novas caras e estar com outras. O que me valeu é que a Sandra e a Inês já lá estavam para me enturmarem e no domingo a Rita e a Daniela juntaram-se a mim.
Mas é curioso que ao olhar para estas fotos já vejo erros ou coisas menos boas, por isso já valeu a pena.
Hoje foi dia de meter a colher.
As horas de almoço são sempre a pausa que temos de fazer, mesmo quando estamos cheios de trabalho e dizemos que não temos tempo. Há sempre tempo para almoçar, tem de ser.
Chega a hora de almoço e pensamos, sair para almoçar, pedir a refeição, pagar, voltar para o trabalho, se calhar com isto tudo já passou 1 hora. E lá vamos nós almoçar o prato do dia, com o sumo do dia, com a sobremesa e nem pensamos bem no que realmente estamos a comer.
Isto é novidade só para Lisboa, mas agora já não há drama na hora de almoço. Ontem encomendei a minha primeira refeição na Spoonful para entregar aqui no Cowork. No dia antes, à noite, lembrei-me que não tinha nada para almoçar no trabalho e a verdade é que tinha pouca vontade de fazer o que fosse para levar. Fui ao site e das duas opções que têm pedi para entregar aquela que mais gostava (5.90€ já com entrega em mão no meu local de trabalho parece-me muito bem).
A refeição chegou bem antes da hora de almoço e tal foi a rapidez que até almoçámos mais cedo, em vez de adiarmos a hora de almoço pela tarde dentro.
A rapidez, a facilidade e a premissa que estamos a comer algo mais saudável vai fazer com que eu faça mais encomendas. Assim, a “marmita do almoço” vem até nós e é bem variada.
E não é por ser uma marca cujo logotipo me passou pelas mãos que aqui falo. É mesmo porque ainda a Spoonful era uma ideia em papel e já eu aguardava que me viesse facilitar as horas de almoço.
#eatsmart
Filipa Simões de Freitas
www.lancecollective.com
Quantos amigos tens com blogs?
É verdade, se a nova plantação de cogumelos tivesse o nome de blog ía dar ao mesmo. Estamos rodeados de blogs e isso é bom, mas quando todos os dias temos blogs novos a aparecerem começamos a filtrar cada vez mais. Blogs de tudo e mais alguma coisa, muitos pessoais ao género de diário, que ou começam a mudar, ou começamos nós a perceber que a vida dos outros não é assim tão interessante. Blogs que fazem rir, outros de opinião e que estão sempre no calor do momento. Blogs de moda, perdemos a conta a eles, mas enquanto o catálogo da zara e da h&m me chegam por email, por mim basta. O resto da roupa compra-se online ou até o Pinterest torna-se um verdadeiro “blog” de moda.
Fica este exercício, quantos amigos à vossa volta têm blogs?
O primeiro que me vem à cabeça é da Silvia Silva, mas mesmo antes de nos conhecermos já seguia o blog e é ainda para mim uma rotina passar por lá. A Maria João que tanto gosto também tem um blog bem catita. E a Maria abre-me o apetite com tudo o que é delicioso e ainda por cima com fotografias lindas.
O mais recente que acompanho e devo dizer que deve ser dos poucos neste segmento de mummy blogger é o da mãe Mariana [a mãe já vai] porque afinal ela mudou tudo e anda a treinar, a comer bem e mesmo com 2 crianças consegue fazer tudo e mais um par de botas. Mas para mim é mesmo as frases que ela partilha que me fascinam e que parecem saídas da minha cabeça.
Filipa Simões de Freitas
www.lancecollective.com