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Redes Sociais. Para que vos quero.

A Tribo também escreve Redes Sociais. Para que vos quero.

Comunicação sem espinhas

A minha comida preferida é peixe.
Mas tem de ser peixe com cara e corpo de peixe, não ralado e misturado numa cena qualquer gourmet.
É peixe fresco arranjado e grelhado, de preferência comido com vista para o mar.
Luxo, do verdadeiro.

Já a comunicação nas redes sociais, para mim vem carregada de espinhas. Trabalho com ela, batalho com ela, mas às vezes traz-me mais comichão do que alegria.
É quase impossível não bufarmos ao fazer scroll por um feed de uma rede social qualquer. Mais do mesmo e pouco fresco, com ar de comida embalada é o que mais se encontra.
Porquê? Porque ser criativo é lixado. Ter ideias novas é como ter sempre peixe fresco, custa caro e sai-nos do corpo!

E vender peixe?
Ser peixeiro todos os dias?
Em plena Lisboa?
Eu diria: impossível.
Peixeiros dos bons é aqui na praia, logo de manhã cedo, dois berros no ouvido e ‘leve que é fresquinho filhinha’ e às dez já foi tudo embora.

Mas eis que, foi numa rede social, que me provaram o contrário.

Chamam-se Peixaria Centenária, estão em plena Lisboa e provaram que se consegue vender peixe no Facebook melhor do que qualquer marca que conheço.

Fazem Masterclasses de como arranjar o peixe (ponham o dedo no ar as pessoas que sabem arranjar um peixe em condições, ah pois é, não sabem, não é? Depois metem no forno aquelas cenas sem espinhas e chamam-lhe peixe. Tão enganados que vocês andam!), entregam em casa, fazem filetes prontinhos a cozinhar, juntam a tudo isto alguns legumes fresquinhos, fazem festas e concertos na Peixaria e todos os dias falam connosco no Facebook com uma frescura e carinho, que podiam fazer sermões aos peixes que eu lia na mesma.

São carismáticos, originais, frescos, criam proximidade, ‘engajam’ os leitores como se de um casamento se tratasse.

Eu que estou aqui sentadinha perto do mar do Norte, com peixinho fresco à porta de casa, e nunca lá pus os pés, qualquer dia mando vir qualquer coisinha pelo correio de tal forma que já me convenceram!

Botem os olhos nisto filhinhas, que não é por acaso que as peixeiras vendem tudo nas primeiras horas da manhã, são morenas, vestem-se bem e estão sempre a rir e também não é por acaso que este nome Peixaria Centenária vai ficar nas vossas cabeças após começarem a seguir os posts deles no Facebook. Aprendam com quem sabe e comam peixe fresquinho em vez dessas cenas raladas verdes que vão ver que a praia até vos vai saber melhor.

         Rúbrica de:

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5 coisas que me fazem deixar de seguir no Instagram

O Instagram está cada vez mais povoado e o nosso feed vai aumentando todos os dias. Se por um lado cada vez mais temos boas fotos e perfis para seguir, por outro vamos limpando e deixando de seguir outros. E para deixar de seguir há coisas que me ajudam logo a tomar esta decisão.

Quando publicam mais do que duas fotos de seguida da mesma coisa.
Já temos tantas pessoas para seguir e tão pouco tempo que estar a ver várias fotos de seguida da mesma coisa ocupa-nos imenso espaço no feed de fotos.

Fotos desfocadas ou mal enquadradas
Quando não é de propósito e estamos a ver uma foto mesmo má a ocupar o lugar de outra que podia ser boa.

Produtos e preços
Quando as fotos são demasiado comerciais, sem piada e como se fossem parte de um catálogo de produtos então estão no sítio errado à hora errada.

Fotos de outros autores
Um regram é uma coisa, usar uma foto de outra pessoa é outra. Temos que ser originais.

Fotos sem nexo
Há tantas mas tantas fotos sem nexo, sem propósito que mais parecem que foram um disparo de olhos fechados.

O instagram para mim é acima de tudo sobre fotografia – fotografia que me leva a viajar e que me inspira. Nós fazemos a nossa seleção natural mas para crescer nesta comunidade temos de saber exactamente como ela funciona para conseguirmos tirar partido dela.


Filipa Simões de Freitas

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Redes Sociais. Para que vos quero. Vida de Freelancer

As apps que não dispensamos ter à mão para trabalhar.


A minha favorita além do Instagram é a Dropbox. Consigo organizar os ficheiros todos por lá, gravar fotos, enviar.. é uma maravilha e muito muito simples de usar. 

É uma app gratuita e existe para IOS e Android
Eu sou fã do TeuxDeux, é um app de TO DO’s super simples mas que para mim era a única que funcionava. Preciso de coisas simples e limpas para me organizar e não gosto de muitas tabelas e títulos e desenhos. Esta app foi feita por pessoas que trabalham de forma autónoma/independente e isso percebe-se, pois dá liberdade para organizares qualquer tipo de trabalho, sem restrições. Funciona muito como um caderno de linhas por dias em que se risca o que foi feito ou se passa para outros dias.
É uma app gratuita e existe para IOS e Android
Shazam: adoro música e tenho que conseguir identificar uma música boa quando oiço.
É uma app gratuita e existe para IOS e Android
Pages… sim consigo trabalhar fora do computador. Uma app semelhante ao word mas para IOS onde conseguimos criar, editar e compilar os nossos ficheiros e que sincroniza com o nosso computador.
Custa 9.99€ e existe para IOS, versão iPad e iPhone.





A aplicação que tenho sempre a mão é VSCO Cam® para editar as fotografias tiradas com telemóvel. Como estou habituada a dar o meu toque em cada fotografia está ferramenta ajuda-me nisso, consigo re-criar a fotografia dando um toque pessoal.
É uma app gratuita e existe para IOS e Android.





A app que é praticamente o meu braço direito é o Evernote. Um género de bloco de notas, onde posso escrever, adicionar imagens, links, alarmes, listas, tarefas e muitos mais. É onde tenho tudo compilado sobre trabalhos, formações, emails. etc. E o melhor de tudo é que sincroniza com todos os devices que tenho, tendo assim sempre a informação em todo o lado e actualizada.
É uma app gratuita e existe para IOS e Android.







Pinterest é a app sempre à mão no iphone. Uso-o para todo o tempo morto, motor de pesquisa...
É uma app gratuita e existe para IOS e Android.

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A Tribo também escreve Redes Sociais. Para que vos quero. Travel

From Lisbon to Paris. Um instagram e o que fazer em Paris.

Há fotos e fotos e depois há as fotos da Marta. Nada melhor como conhecer Paris através das fotos que a Marta vai publicando pelo instagram.
Sempre que faço uma viagem tento aproveitar para conhecer alguém que ande pelo destino para onde vou. Desta vez quando fui a Paris aproveitei logo para conhecer a Marta que já à tanto tempo seguia no instagram. Basicamente marcámos na Praça da Bastilha e mais parecia que já nos conhecíamos à bastante tempo, como que um encontro ao final do dia depois do trabalho, beber um café e meter a conversa em dia. Trocámos ideias, falámos de como é viver e trabalhar em Paris, dicas novas para ver em Paris e foi um prazer este tempo que estivemos todos juntos.

Aqui ficam algumas sugestões que a Marta nos deu para Paris:
– Canal Saint-Martin (quai de Valmy) 10émé – tem sítios óptimos para comer um belo brunch ao domingo
– Jardins do Palais Royal e as galerias Vivienne
– Place des Vosges (3eme)
– Parc André Citroen podem andar de Balão de ar quente (15eme)
– E se gostas de velharias, tens o marche aux puces em saint ouen, tem imensas coisas giras e só esta aberto ao fim de semana.
– No Quartier Latin perto de Odeon encontras salões de chá super mimosos e com bolos de chorar por mais!!
– Recomendo o Parc Buttes Chaumont, é lindo de morrer e vale a pena pela vista e pelas mini grutas!!!
– E por fim passear pela “Rue de Charonne” que tem lojinhas muitoooo muitoooo giras 🙂

instagram Marta Lisboa

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Bike Work Day | Embaixada

Às vezes temos de fugir de casa, do escritório ou até mesmo do sítio onde estamos todos os dias fechados a trabalhar. Passamos muitas horas a trabalhar a olhar para as paredes e muitas vezes [eu me confesso] já falo com estas mesmas paredes que me rodeiam. Preciso de apanhar ar, de acreditar que ser freelancer não é o mesmo de quando passávamos horas a trabalhar numa agência sem liberdade de sair e entrar quando nos apetece. Afinal há tanto sítio giro agora em Lisboa que nós mal desfrutamos. Por isso, resolvi obrigar-me a trabalhar um dia fora de casa ao qual chamei “bike work day”. Pego na minha bobet e vou até à capital – pedalo e trabalho. Não é difícil, basta organizar no dia antes o trabalho, preparar a bicicleta com o computador e se possível arranjar companhia.

O dia de ontem foi mais ou menos assim.
Ponto de encontro na estação de Entrecampos, pedalar até à primeira pausa na lady bug para um sumo biológico que nos dê força para pedalar. Descer ao Marquês, subir ao Rato e virar para o Principe Real – 15 minutos a pedalar, sem stress, sem corridas e sem transito. Ver umas lojas novas que tanto falam e assentar arraiais na Embaixada. Ok, se precisarem de um sítio para trabalhar este é bom.
Sossegado, calmo e sem confusão, quase parece uma biblioteca onde não se pode fazer muito barulho, apesar dos turistas que entram e saem. Tem lojas, tem almoços e lanches, tem wifi, tem tudo para passarmos o dia lá a trabalhar.

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A Tribo também escreve Redes Sociais. Para que vos quero.

Resistir ao facebook. É possível?

De volta ao blog mas só mesmo ao blog [a página do facebook ainda está offline para manutenção]. E isto deixa-me a pensar… Conseguimos resistir ao facebook?
O facto é que agora só tenho o blog online e parece que escreve mesmo para quem me ouve. Sinto uma maior aproximação usando apenas o blog. Será?
Por agora vai ser “just blog” e porque tenho ao meu lado a pessoa certa para me ajudar nesta fase. Ainda nem vos apresentei mas lá chegaremos.
Vou testar e nos próximos dias irei funcionar apenas com o blog. Ah! E o instagram claro, sem ele não vivo.

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