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A Tribo também escreve

Eu mudo, tu mudas, ela muda.

Quem muda teu amigo é. Foi isso mesmo que aconteceu, o Muda de Página depois de mudar tantas pessoas mudou também. Sim, porque o nosso trabalho não é mudar plataformas é mudar pessoas, marcas, sentimentos. A mudança é boa, faz bem e faz-nos crescer.
E hoje dia 1 de Setembro dou pulos de alegria por ver este nova mudança da Sílvia. Ela sabe disso: não havia outro dia, outra desculpa, outro trabalho, era hoje que tudo tinha de estar online. Era hoje que mudava [e mudou].
Agora o Muda de Página está mais crescido, mais fácil de navegar, mais perto de vocês e com um portfolio organizado e simples de consultar. Esta mudança é natural, é uma evolução normal de uma marca, um passo que era necessário. Sabermos e identificarmos a altura para fazer esta mudança é muito importante. Não se muda todos os dias, mudamos quando é necessário, quando percebemos que podemos chegar mais longe.
Viva a mudança. Muda tu também.

Filipa Simões de Freitas

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A Tribo também escreve Redes Sociais. Para que vos quero.

Comunicação sem espinhas

A minha comida preferida é peixe.
Mas tem de ser peixe com cara e corpo de peixe, não ralado e misturado numa cena qualquer gourmet.
É peixe fresco arranjado e grelhado, de preferência comido com vista para o mar.
Luxo, do verdadeiro.

Já a comunicação nas redes sociais, para mim vem carregada de espinhas. Trabalho com ela, batalho com ela, mas às vezes traz-me mais comichão do que alegria.
É quase impossível não bufarmos ao fazer scroll por um feed de uma rede social qualquer. Mais do mesmo e pouco fresco, com ar de comida embalada é o que mais se encontra.
Porquê? Porque ser criativo é lixado. Ter ideias novas é como ter sempre peixe fresco, custa caro e sai-nos do corpo!

E vender peixe?
Ser peixeiro todos os dias?
Em plena Lisboa?
Eu diria: impossível.
Peixeiros dos bons é aqui na praia, logo de manhã cedo, dois berros no ouvido e ‘leve que é fresquinho filhinha’ e às dez já foi tudo embora.

Mas eis que, foi numa rede social, que me provaram o contrário.

Chamam-se Peixaria Centenária, estão em plena Lisboa e provaram que se consegue vender peixe no Facebook melhor do que qualquer marca que conheço.

Fazem Masterclasses de como arranjar o peixe (ponham o dedo no ar as pessoas que sabem arranjar um peixe em condições, ah pois é, não sabem, não é? Depois metem no forno aquelas cenas sem espinhas e chamam-lhe peixe. Tão enganados que vocês andam!), entregam em casa, fazem filetes prontinhos a cozinhar, juntam a tudo isto alguns legumes fresquinhos, fazem festas e concertos na Peixaria e todos os dias falam connosco no Facebook com uma frescura e carinho, que podiam fazer sermões aos peixes que eu lia na mesma.

São carismáticos, originais, frescos, criam proximidade, ‘engajam’ os leitores como se de um casamento se tratasse.

Eu que estou aqui sentadinha perto do mar do Norte, com peixinho fresco à porta de casa, e nunca lá pus os pés, qualquer dia mando vir qualquer coisinha pelo correio de tal forma que já me convenceram!

Botem os olhos nisto filhinhas, que não é por acaso que as peixeiras vendem tudo nas primeiras horas da manhã, são morenas, vestem-se bem e estão sempre a rir e também não é por acaso que este nome Peixaria Centenária vai ficar nas vossas cabeças após começarem a seguir os posts deles no Facebook. Aprendam com quem sabe e comam peixe fresquinho em vez dessas cenas raladas verdes que vão ver que a praia até vos vai saber melhor.

         Rúbrica de:

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Bike Work Day | Embaixada

Às vezes temos de fugir de casa, do escritório ou até mesmo do sítio onde estamos todos os dias fechados a trabalhar. Passamos muitas horas a trabalhar a olhar para as paredes e muitas vezes [eu me confesso] já falo com estas mesmas paredes que me rodeiam. Preciso de apanhar ar, de acreditar que ser freelancer não é o mesmo de quando passávamos horas a trabalhar numa agência sem liberdade de sair e entrar quando nos apetece. Afinal há tanto sítio giro agora em Lisboa que nós mal desfrutamos. Por isso, resolvi obrigar-me a trabalhar um dia fora de casa ao qual chamei “bike work day”. Pego na minha bobet e vou até à capital – pedalo e trabalho. Não é difícil, basta organizar no dia antes o trabalho, preparar a bicicleta com o computador e se possível arranjar companhia.

O dia de ontem foi mais ou menos assim.
Ponto de encontro na estação de Entrecampos, pedalar até à primeira pausa na lady bug para um sumo biológico que nos dê força para pedalar. Descer ao Marquês, subir ao Rato e virar para o Principe Real – 15 minutos a pedalar, sem stress, sem corridas e sem transito. Ver umas lojas novas que tanto falam e assentar arraiais na Embaixada. Ok, se precisarem de um sítio para trabalhar este é bom.
Sossegado, calmo e sem confusão, quase parece uma biblioteca onde não se pode fazer muito barulho, apesar dos turistas que entram e saem. Tem lojas, tem almoços e lanches, tem wifi, tem tudo para passarmos o dia lá a trabalhar.

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