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Vida de Freelancer

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O que andei a fazer em 2015?

Quando um novo ano começa, existe sempre um que se encerra e com isso conseguimos saldar o ano. Olhar para o que foi feito e ver onde podemos melhorar é o mantra de qualquer negócio. Existem sempre melhoramentos que temos de fazer.

O que andei a fazer?
A oferta que temos é sempre motivo para melhorar, pelo menos perceber o que foi feito mais em comparação a outros tópicos. É importante percebermos também o que fizemos menos para avaliar como podemos aumentar as vendas neste campo.






Para quem andei a trabalhar?
Ao fim de um ano conseguimos ver que através do nosso trabalho viajámos pelo mundo. Que se calhar apostámos num idioma que não conseguimos ainda lá chegar e que por outro lado começámos a trabalhar para outros países que não estávamos a contar.





Continuar a partilhar.
As formações têm vindo a crescer de ano para ano. É uma aposta que vou novamente fazer para 2016 e vou ter um registo novo, uma nova vertente que ainda está em preparação. Mas partilhar o meu conhecimento tem sido das experiências mais enriquecedoras que tenho feito.

Obrigada a todos os que fizeram do meu 2015 um grande e memorável ano.
Venha um novo 2016.
Filipa Simões de Freitas
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2015 best twenty

A escolha das fotos é vossa. Pelo menos são as fotos do meu instagram com mais likes 🙂 Mas esta escolha resume bem alguns momentos bons do ano.

1. Um curso de caligrafia em Madrid com a Rita.
2. Voltar a Paris e conhecer a Marta Lisboa.
3. Voltar ao México em jeito de terapia, antes mesmo da família aumentar mais uma vez.
4. Recuperar energias e voltar a Londres com a Daniela em jeito de tentar recuperar o ritmo entre trabalho/ família/ viagens.
5. Conseguir por em prática o que aprendo com a Rita e a Daniela e tomar o gosto pela fotografia.
6. Aprender (ainda) a lidar com a gestão de duas crianças em casa.
7. Mudar o meu site. Grande avanço para mim que tanto estava previsto e planeado.
8. Descobrir sítios novos em Lisboa e fora.
9. Sair à rua e sentir a liberdade nas minhas mãos.
10. Descobrir que há pessoas que têm química tal como nós, que são tal como as vemos, mesmo quando só as conhecemos depois de as seguirmos pelo mundo online. E quando falamos e partilhamos é como o entusiamo de começar um caderno novo.
11. Ter a sorte de nos cruzarmos, sem nos lembrarmos bem agora como, com forças da natureza. Que cada vez que nos voltamos a cruzar fico fascinada com tamanho talento e honestidade.
13. O apoio que me tem dado não tem palavras, sempre presente. Não há nada como trabalharmos assim.
14. Tentar quebrar o anti-socialismo dos designers e percebermos que até podemos trabalhar juntos e sermos amigos.
15. Mais um ano a contar com a cumplicidade da Sílvia que é quase como ir ao psicólogo.
16. Perder o meu avó e ainda não ter percebido bem como isso aconteceu.
17. Ter o privilégio de conhecer gente muito famosa para mim.
18. Conhecer ainda mais gente fantástica e perceber que não estamos só neste mundo.
19. Fazer tantos trabalhos e acima de tudo conhecer tanta gente empreendedora e cheia de ideias a confiar em mim. Grata, muito!
20. E terminar o ano completamente doente entre casa e hospital durante uma semana e tentar encarar isto como um detox à alma e ao corpo.

Mega exercício este. Agora falta só pensar em 2016.

By the way – ‪#‎bestnine2015‬ – que tanto andam a ver nas redes sociais, se não sabem onde fazer é aqui: http://2015bestnine.com/

Filipa Simões de Freitas
www.lancecollective.com

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Pessoas que 2015 me trouxe #1

Estamos na fase deles, não é? Dos balanços anuais? Aproveito a deixa e partilho um post que já tinha sido pensado à mais tempo, que já o tinha escrito, só faltavam mesmo as fotos 🙂
2015 ainda não acabou e ainda bem porque até acabar ainda tenho de fechar, despachar e terminar alguns tópicos a que me propus.
Existe sempre uma fase ao longo da nossa vida onde já temos os nossos amigos, os nossos grupos, as nossas rotinas e que achámos que é pouco provável o nosso elo mais íntimo de amigos mudar. Mas muda, às vezes até nos distanciamos de uns sem grandes razões e conhecemos outros.
2015 trouxe-me mais dois braços ou pelo menos mais duas cabeças cheias de energia e coração aberto. Foi só um ano que passámos juntas, o nosso primeiro ano a trabalhar lado-a-lado todos os dias, a partilharmos almoços, histórias, babozeiras e até viagens. Quem lê o blog já deve ter percebido que por vezes falo da Daniela e da Rita e apesar do que possam pensar não nos conhecemos há séculos.

Faz uma diferença grande sair de casa pra trabalhar e termos alguém durante o dia para falar, para nos acompanhar e para nos fazer rir. Às vezes a paródia toma conta de nós e o caos instala-se na nossa mesa de trabalho. Às vezes choramos e muito, mas é de tanto rir. Às vezes uma anima a outra que está mais chateada, às vezes é a outra que vai acalmar um stress de trabalho. Fez-se aqui um grupo de apoio que nem imaginam. Mais do que um grupo, amigas. Daquelas que temos sempre no Viber onde em noites de insónias metemos conversa e planeamos viagens e o melhor de tudo é que chegamos mesmo a fazê-las. Têm sido um grande pilar na minha motivação e no meu trabalho e têm me dado a mão sempre, até quando eu nem me apercebo que preciso de uma mãozinha elas estão lá.

E só para tirarmos estas fotos, acho que tirámos umas 300, e em quase todas estamos aos saltos, a chorar a rir ou até mesmo a fazer macacadas. Foi impossível para nós, estas foram as únicas que passaram na censura 🙂

Obrigada 2015, foste generoso.

Filipa Simões de Freitas
www.lancecollective.com

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Que stress este final de ano

É mesmo um stress este final de ano. Acho que quando terminar de escrever este post já passámos o Natal e estamos com o pé no ano novo. Bolas que passou rápido.
Mas é um stress e têm sido todos os dias meio caóticos. Por um lado quero deixar tudo feito, imensos trabalhos para entregar, para concluir e uma vontade enorme de os ver todos a mexer ainda este ano. Por outro lado só tenho ideias malucas e novas para lançar e reinventar o que faço. Parece que o final do ano é um grande impulsionador para mudar e acima de tudo agir. Todos os dias tenho uma ideia nova e lá vou eu apontar para não esquecer. Algumas ideias ainda queria fazer este ano, por enquanto até ao Natal uma deles já está – uma loja online ao género de pop up store.
Ano novo, vida nova faz todo o sentido para mim. Alguma coisa tem de mudar. Ainda no outro dia falava sobre a necessidade que temos de nos reinventar.
Para somar ainda tenho os meus postais de natal para fazer e escrever, pois isso não posso falhar. By the way vai uma troca de postais? A minha morada está aqui.


Filipa Simões de Freitas
www.lancecollective.com


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Eu motivo, tu motivas.

É uma canseira estarmos sempre a inventar coisas novas. Sai-nos do pêlo como se costuma dizer. Mas é mais forte do que nós, pelo menos do que eu. De ano para ano tenho de ter algo de novo no trabalho que faço todos os dias. É uma canseira pois! Mas é bom.
A Lance que me ocupa todos os dias já tem dois anos, e de ano para ano tem vindo a ter serviços novos. Se no início não fazia design para blogs agora já faço, se o ano passado só dava 2 workshops, agora já tenho 5 e mais uns webinars pelo meio, mas isto é o normal da comunicação e do nosso trabalho. Se há 2 anos comecei só por um blog, agora já tenho um “site a sério” e um blog. O que hoje é, amanhã talvez já esteja desactualizado.
Por isso, esta ginástica que faço é exactamente para conseguir fazer um melhor trabalho e vos deixar mais satisfeitos e de algum modo eu me manter motivada.
A verdade é que somos muitos. Muitos a fazer o mesmo, alguns mais parecidos, outros nem tanto e a oferta que há é variada. E a maneira que tenho de me destacar é inventar sempre mais qualquer coisa. Mais um serviço, mais uma novidade, tudo o que for melhor para as marcas que trabalho, para vocês e para mim. Pelo meio faço amizades, clientes que viram parceiros, clientes que repetem e voltam sempre e outros que mudam. C’est La Vie!
Grata fico pelos que me apoiam e que valorizam o que faço, a ajuda que ofereço e a disponibilidade que tenho. Porque há coisas que não se vendem, há emoções que não dão para enganar e projectos que são bons de mais para nos desligarmos deles. E que bons projectos me têm passado pela mão, que pessoas tão boas e cheias de ideias que estão a vencer e que me dão o privilégio de colaborar.
E quem me ajuda? Quem me ajuda a manter o rumo, a fazer brainstormings, a ouvir devaneios e desabafos? A manter a criatividade acesa? Porque eu também tenho de debater ideias e de falar com alguém. Também eu tenho uma marca em evolução. Porque um designer sozinho também não vai longe 🙂
Obrigada por me ouvires e por partilhares comigo o que partilho contigo. Obrigada por me manteres motivada e pelos devaneios que fazemos e, acima de tudo, pelo que aprendemos. Por me ajudares a impulsionar ainda mais o meu trabalho. Por termos companhia neste barco! Acima de tudo, por eu não remar sozinha.

Filipa Simões de Freitas
www.lancecollective.com

By the way, nesta foto estava gravidíssima e é tudo ilusão de óptica 🙂
Foto da Daniela Sousa
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Gostas mesmo do que fazes? Então mostra.

É mesmo isso. Mostra a alegria no trabalho, o entusiasmo, as frustrações, o stress, a pausa da manhã e até mesmo o desligar ao final do dia.
Não há nada melhor do que fazermos aquilo que realmente gostamos e poder dizer isso com orgulho. Não há profissões más nem boas, há sim talentos, caminhos para se fazer e quando todos os dias fazemos o que gostamos nem lhe chamamos trabalho.
Nem tudo é lindo como a poesia – há dias maus, há trabalhos que correm menos bem, mas é assim mesmo. Não há caminho que não tenha pedras, nem viagem que corra totalmente como planeado mas são essas as memórias, as boas e as más, que fazem o nosso dia-a-dia e que nos dão força.
É comum nos novos projectos que vão surgindo agora, vermos um entusiasmo ainda maior, uma alegria bem grande, pois a força de vontade de fazermos finalmente o que queremos ganhou vida. E porque não mostrar isso? Porque não mostrar exactamente o quanto in love estamos com aquilo que fazemos?

Os negócios estão a tornar-se cada vez mais personalizados, mais humanos. Estamos finalmente a lidar de pessoas para pessoas e não de empresas para clientes. Os negócios ganham cara, as marcas têm nome próprio e nós sabemos com quem queremos falar e com quem vamos lidar. Criam-se relações, e os trabalhos tornam-se projectos em conjunto. Esta é a nova era de marcas que surgem e das novas relações profissionais. Por isso, mostra o quanto gostas do que fazes, mostra como podes inspirar as pessoas e como é o teu dia-a-dia.

A Daniela anda a fazer isso, anda a pegar no dia-a-dia do nosso trabalho e a mostrá-lo em fotos. Aproveita, arrisca, tira fotos, partilha, comenta, dá voz ao teu negócio.

Filipa Simões de Freitas
www.lancecollective.com

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É caro o teu trabalho?

Às vezes é isso que se ouve:
É caro.
É demasiado.
É muito.
Tenho um amigo, um primo, um cunhado que faz.

Amigos que fazem trabalhos de borla, vejam bem o que andam a fazer, ao menos troquem serviços. Porque um dia vão querer cobrar e as pessoas já se habituaram às vossas borlas. Ou então arranjaram novos amigos. Ou então estragaram mais um bocado este nosso mercado de trabalho.
Quando cobramos um trabalho, cobramos também pelo investimento que fazemos para conseguir fazer um bom trabalho. Investimento esse que é na nossa formação, na nossa experiência, nos materiais, na publicidade, nos livros, no computador e por aí fora. Para que quando nos perguntam uma coisa simples como qual o Pantone do meu logo, nós sabermos responder com tanta certeza como teres os Pantones à nossa frente.

Filipa Simões de Freitas
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Ser freelancer é também ser caótico

“Ser freelancer é muito bom.” – Quantas vezes ouvimos isto?
Trabalhamos quando queremos, onde queremos… é uma maravilha. Mas ser freelancer é também chegar a um ponto de caos. É esgotar todos os minutos e rezar para que o relógio pare um bocadinho, ou pelo menos os emails pararem um bocadinho. Só um bocadinho. Porque eu sou daquelas que fica nervosa quando tem emails ainda por responder.
Um vislumbre rápido de um dia caótico: acidente na ponte 25 de abril, reunião de manha, 2 chamadas telefónicas, responder a metade dos emails, o pequeno-almoço tornou-se agora em almoço, reunião à tarde, fazer facturação, lançar novos workshops, confirmar inscrições, fazer alterações num trabalho, voltar a responder emails, vir aqui ao blog, e espera… deve faltar alguma coisa ainda.
A verdade é que quanto mais coisas tenho para fazer mais me organizo e é quando sou mais metódica. Ainda não percebi bem se devo marcar as reuniões todas para o mesmo dia e assim fica esta parte despachada, em detrimento que não faço muito mais nesse dia, ou se mais vale uma de cada vez.
O caos também se instala na mesa de trabalho. Como eu gostava que tudo fosse wireless mas ainda temos os discos, os phones e os cabos para carregar o telemóvel. O resultado é uma teia de aranha de fios sem início e fim. Mas nesta mesa, que não é fofinha nem arrumadinha com tudo alinhado, trabalha-se muito. Escreve-se em todos os papeis que apanhamos e guardam-se os outros todos. A parede ao lado vai sendo decorada com tudo o que é bonito e chega até nós. Quase todos os dias temos encomendas a chegar e isso vai enchendo também a nossa mesa, mas é das encomendas que gostamos mais e hoje havia uma bem grande e volumosa no meu lugar – a Pop the Bubble chegou com coisas novas. Assim é a vida no nosso cowork. A minha, a da Rita, da Daniela e da Inês.
Ser freelancer é bom mas não é pêra doce, trabalha-se mais mas trabalha-se com outro animo. O patrão [nós] é mais exigente.


Filipa Simões de Freitas
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A Tribo também escreve Vida de Freelancer

Desilusões virtuais

É engraçado, ou não, ver que o diálogo entre pessoas esteja cada vez mais silencioso.
Falamos menos, escrevemos mais.
Falamos menos mas sabemos mais. Porquê?
Tudo está online. Falamos muito online, partilhamos, comentamos, sabemos o que aconteceu e o que vai acontecer mas na verdade o diálogo é silencioso. As palavras são cada vez mais escritas do que faladas. Por isso as desilusões e dissabores são também cada vez mais virtuais.
Seguimos pessoas que gostamos com quem nos identificamos e até falamos virtualmente em comentários no facebook, no instagram ou blog.
No outro dia pedi umas informações a um blog pois gostava de saber mais sobre determinado serviço para avançar com uns projectos da Lance. Blog que sigo mesmo do início, que dei os parabéns e que gosto imenso do trabalho que apresenta. Não tive resposta ao meu email. Tentei novamente e ficou uma chamada por se fazer. Não tive resposta novamente. Tentei mais uma vez porque precisava de decidir se sim ou não. E desta vez ficou um email por chegar que não chegou. Sim, fiquei desiludida. Esqueceram-se de mim. É uma desilusão virtual.


Filipa Simões de Freitas
www.lancecollective.com

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